O Grupo de Pesquisa em Música e Educação convida para os Seminários sobre Pesquisa e Ética, que acontecem nos dias 17 e 19 de junho, na Fames, com palestras dos professores Robson Loureiro (Ufes) e Emerson Campos (Fames). Aberto a todos os interessados no assunto.
“Arte e Ciência: diálogo com a Ética” (evento híbrido) Data: 17/06/2024 - Horário: 19h Local: Sala 205 Prof. Dr. Robson Loureiro
“Ética na pesquisa: procedimentos e inflexões a partir do cuidado” (evento híbrido) Data: 19/06/2024 - Horário: 9h30 Local: Sala 205 Prof. Dr. Emerson Campos Gonçalves
OLaboratório de Pesquisa Crítica em Cultura, Tecnologia e Educação da Fames (LPC CulTE) realiza, no próximo dia 21 de maio (terça-feira), às 9h, a masterclass "Pensamento científico em arte-educação em tempos de ecossistemas digitais". O evento ocorrerá no espaço do HUBES+, no Centro de Vitória, e é aberto a tod@s interessad@s (haverá certificado para @s participantes).
Sinopse: Masterclass direcionado a estudantes de pós-graduação, graduação, artistas, professores e gestores escolares capixabas com foco no aprofundamento do estudo e das pesquisas sobre a construção de significados e processos educacionais conectados com a Arte e a Comunicação dentro de um contexto social marcado pela multiplicação de ecossistemas digitais que impactam e transformam profundamente as nossas relações interpessoais, criando não apenas novas formas de sociabilidade e territorialidades, como, também, novos desafios para os professores, artistas e comunicólogos.
Sobre o LPC CulTE: O Laboratório de Pesquisa Crítica em Cultura, Tecnologia e Educação (LPC CulTE) é um grupo de pesquisa da Fames (cadastrado no diretório do CNPq) que, partindo da Teoria Crítica da Sociedade, busca, por meio de abordagens multidisciplinares, aproximar Filosofia e diferentes campos do conhecimento na análise das principais contradições presentes na sociedade hodierna que tangenciam os espaços da Cultura, Tecnologia e Educação. O grupo conta com a participação de pesquisadores (professores, técnicos e estudantes) da Fames, da Ufes, do Ifes e da UFCAT.
Conteúdo da masterclass: a) Abordagem sobre ecossistemas digitais; b) Ações e produtos do LPC CulTE; c) Políticas e dimensões sociais em tempos de tecnologias exponenciais, como robótica, metaverso, inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e internet dos drones (IoD).
Programação:
9h00
Abertura e acolhimento
9h15
O corpo como território da Arte e da Educação: o que são ecossistemas digitais? Prof. Dr. Emerson Campos Gonçalves
9h30
Sociologia da Música como campo de conhecimento em Arte e Educação. Profa. Dra. Edilene Souza da Silva Neves
10h00
A farmácia de Platão, por Derrida: apontamentos sobre a escrita como luta política. Profa. Dra. Kallyne Kafuri Alves
10h30
Debate intermediário
10h50
Contribuições da Teoria Crítica da Sociedade para a Educação e a Música. Prof. Dr. Emerson Campos Gonçalves
11h00
Vício em redes sociais e o uso de neuroestimulantes entre estudantes de música. Meida Gonçalves Valadão Machado e Pedro Henrique Ucceli Ludovico – bolsistas de IC Fapes e ICs Fames
11h10
As músicas mais tocadas nas plataformas de streaming: uma análise crítica. Anthony Altoé Duarte e Murilo de Oliveira Belchior – ICs Fames
11h20
Gênero, sexualidade e trilha sonora: um estudo sobre a representação das personagens Queer. Benjamin Felipe Cota Villa Real – IC Fames
Está aberto o edital para a entrada de alunos regulares no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da Ufes (PÓSCOM/Ufes) para o ano de 2024.
Fiz o credenciamento este ano como professor permanente no Programa e vou oferecer uma vaga de orientação para quem se interessar em cursar o mestrado na Linha 1 (Comunicação e Poder).
Para conhecer o processo seletivo e as áreas de interesse, confira o edital clicando aqui.
🔥 Publicamos o primeiro estudo do país sobre a relação entre o ChatGPT, a Inteligência Artificial e a Educação.
📚 O artigo está na Revista Texto Digital (A3) e foi elaborado pela professora @julianabbc e pelo professor @emercampos
🤖 Partindo de uma reflexão ontológica sobre a capacidade da I.A. de sonhar, os pesquisadores conseguiram apontar, dentro de uma análise bakhtiniana, uma predileção pela perspectiva neoliberal no enunciado produzido com o ChatGPT.
😳 Além disso, eles identificaram que o processador de linguagem tira os autores do seu contexto original para defender uma visão que não condiz com a teoria utilizada.
📲 Para conferir o estudo na íntegra e entender por qual motivo isso acontece, acesse o link clicando aqui ou o portal da Texto Digital!
A Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) vai desenvolver uma pesquisa para investigar as relações entre o vício em redes sociais e o uso de neuroestimulantes entre estudantes universitários capixabas.
O estudo, inédito no país, será coordenado pelo professor da Fames, Emerson Campos Gonçalves (foto), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), por meio do Edital Universal 28/2022.
De acordo com o professor, trata-se de uma proposta multidisciplinar com foco nos processos de ensino-aprendizagem, que reunirá pesquisadores do campo da Educação, da Linguagem, da Psicologia, da Toxicologia, da Bioquímica e da Filosofia.
“O objetivo é levantar dados capazes de ampliar a nossa compreensão sobre esse problema que tem atingido estudantes em diferentes níveis de ensino, sobretudo os universitários, que é a cultura do déficit de atenção acentuada pelo vício em redes sociais e em neuro estimulantes”, explica Gonçalves.
Entre as parcerias estratégicas estabelecidas para o desenvolvimento do projeto, destacam-se as participações de professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCFar) e do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (PPGBiq) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que, junto com os alunos de Licenciatura da Fames, farão parte do grupo de pesquisadores.
Para a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Ufes, Juliana Barbosa Coitinho, a parceria entre pesquisadores de diferentes áreas é fundamental. “Trata-se de um objeto de pesquisa multidisciplinar, logo são necessárias competências de diferentes áreas para que uma reflexão mais ampla e sólida seja possível”, comentou.
O projeto será realizado no Laboratório de Pesquisa Crítica em Cultura, Tecnologia e Educação (LPC CulTE). Pela Fames, também participaram o professor Gleidson Jordan dos Santos e as professoras Kallyne Kafuri Alves e Edilene Souza da Silva Neves.
“A aprovação do projeto pela Fapes mostra que a Fames, com o seu novo corpo docente, para além da Música, onde está a sua tradição e excelência, tem um potencial de pesquisa que se amplia em diversos campos, sobretudo dentro da Educação, podendo contribuir significativamente para o desenvolvimento do Espírito Santo em diferentes áreas”, afirmou o diretor da Fames Fabiano Araújo.
No segundo semestre do último ano, foi formalizado o Laboratório de Pesquisa Crítica em Cultura, Tecnologia e Educação (LPC CulTE), grupo de estudos nacional que está sediado na Fames e que conta com parceiros na Ufes, no Ifes e na UFPB, colaborando diretamente com o Nepefil/Ufes e com o grupo nacional Teoria Crítica e Educação. Atualmente sou o líder e coordenador do grupo junto ao CNPq.
Escopo
Partindo da Teoria Crítica da Sociedade, o LPC CulTE busca, por meio de abordagens multidisciplinares, aproximar Filosofia e diferentes campos do conhecimento na análise das principais contradições presentes na sociedade hodierna que tangenciam os espaços da Cultura, Tecnologia e Educação.
Destarte, prima-se pelo desenvolvimento de projetos de pesquisa que, ancorados no princípio de não-identidade preconizado pela dialética negativa, contemplem a investigação de objetos relacionados às diferentes construções sociais (objetivas e subjetivas) que emergem nos campos supracitados, como produtos da indústria cultural e processos de ensino-aprendizagem, sobretudo aqueles cuja abrangência é potencializada pelo refinamento tecnológico da Modernidade.
Interessa de modo particular o estudo do impacto das redes sociais digitais e do uso de novas tecnologias de comunicação e de inteligência artificial (AI) nesses processos. As principais categorias filosóficas abordadas nos estudos conduzidos pelo grupo são as de Erfahrung e Erlebnis (Walter Benjamin); Halbbildung, Erziehung, Kultur, Kulturindustrie e Aufarbeitung der Vergangenheit (Theodor W. Adorno); e sociedade excitada, vício em imagens e cultura do déficit de atenção (Christoph Türcke).
Nesta sexta-feira, 06/10, participarei como professor convidado na disciplina de Treinamento Didático do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (PPGBiq) da Ufes. Deixo abaixo as telas elaboradas para o evento e a sugestão de dois textos para a leitura dos estudantes.
Acaba de ser publicada pelo Nepefil/Ufes (e tive a felicidade de ser o editor da obra) a organização Educação e formação na contemporaneidade: crises e perspectivas, que traz como organizadores os professores Adolfo Miranda Oleare, George Francisco Corona e o saudoso camarada e poeta Hudson Ribeiro, que nos deixou durante a elaboração da obra e é homenageado no livro. Nele estão presentes as teses desenvolvidas pela turma 16 do Doutorado do PPGE/Ufes, em sua maioria com defesas realizadas ou agendadas para este semestre.
Foi publicado este mês, pela Editora Dialética, o livro Jornalismo como antifilosofia e a formação de indivíduos fascistas no Golpe de 2016, fruto da minha tese de doutorado no PPGE/Ufes.
O primeiro lançamento da obra será durante o 18º Encontro da PUBLICOM, durante a próxima Intercom Nacional, que ocorrerá no começo de setembro na PUC Minas, em BH (em breve posto informações mais detalhadas aqui no blog).
O livro já pode ser adquirido em formato físico nos sites da Editora Dialética (onde o preço está com uma promoção de lançamento) e da Estante Virtual e, em formato digital/e-book, nos principais marketplaces: Google Play - Amazon.
Sinopse
A consolidação das redes sociais on-line tem provocado um constante estado de excitação e otimismo entre usuários da web, profissionais da área (como jornalistas) e, também, no campo acadêmico, onde têm sido defendidas teorias que preveem a transformação do nosso próprio modo de vida a partir de uma "cibersociedade" autorregulada pela "inteligência coletiva". Contudo, na contramão da euforia exacerbada, o que tem se testemunhado nesse espaço ainda é o amplo domínio dos processos semiformativos propagados pela indústria cultural; a multiplicação exponencial de conteúdos rasos que supersaturam nossos sentidos; e a proliferação de discursos de ódio e intolerância, próprios daquelas personalidades que Theodor W. Adorno e seus colaboradores em Berkeley identificaram como potencialmente autoritárias ou fascistas. Partindo da realidade supracitada, num movimento dialético de crítica negativa, esta obra responde como (e em que medida) a supersaturação dos sentidos dos indivíduos associada à antifilosofia promovida pelos mass media contribui para a proliferação de traços da síndrome fascista nas redes sociais on-line. Para isso, retoma a Escala F e analisa a formação de indivíduos fascistas durante o golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016, quando a presidenta Dilma Rousseff foi injustamente afastada do cargo e se tornou alvo do discurso de ódio da extrema-direita.
Trabalho do pós-doutorado
Durante a Intercom também participarei do GT de Gêneros Jornalísticos, onde apresentarei o trabalho Jornalismo literário em dois tempos: diálogos teórico-críticos entre Svetlana Aleksiévitch e Euclides da Cunha, fruto da minha pesquisa de pós-doutorado no PPGL/Ufes.
Aspectos constitutivos da produção de texto no vestibular. Gênero textual como uso social dos tipos textuais. Texto dissertativo-argumentativo: estrutura básica esperada. Leitura e compreensão de textos, inclusive imagens e letras de músicas (a importância dos textos motivadores). Relação forma e conteúdo: uso da norma padrão e densidade argumentativa.
Foto: aula inaugural no Palácio Sônia Cabral, em 23/08/22
Neste mês iniciei minha caminhada como Professor Titular de Letras e Linguística na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames). Momento muito feliz e de muita expectativa, mas que marca, também, o fim do meu ciclo como professor efetivo de Língua Portuguesa na Umef Dep. Paulo Sérgio Borges (PVV). Deixo aqui, registrado publicamente, o meu agradecimento aos estudantes da escola, que hoje tenho alegria de chamar de amigas e amigos. Espero encontrá-lxs bem, realizdxs nessas trilhas da vida! Paz e bem, queridxs!
Lançamos neste ano a organização Educação, experiência e formação estética: diálogos com a teoria crítica da sociedade (contemporânea). É um livro que trata sobre questões relacionadas à indústria cultural, à literatura, ao jornalismo, à poesia, à política e à constituição da memória histórica e da fantasia. Porém, é uma oportunidade de leitura diferente, pois é uma possibilidade de pensar a história de um outro ponto de vista, oposto ao discurso hegemônico. Acesse a obra gratuitamente no site da Edufes clicando aqui.
Emerson Campos Gonçalves Universidade Federal do Espírito Santo / Pesquisador no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil) e Pós-Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL).
Juliana Barbosa Coitinho Universidade Federal do Espírito Santo / Professora Adjunta no Departamento de Ciências Fisiológicas (DCF/Ufes), Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia (PPGBF/Ufes) e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCFar/Ufes)
Robson Loureiro Universidade Federal do Espírito Santo / Professor Associado no Departamento de Educação, Política e Sociedade (DEPS/Ufes) e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/Ufes) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/Ufes)
RESUMO
Este artigo aproxima e entrelaça as teses defendidas por Christoph Türcke (2002; 2012) sobre o vício em imagens digitais e o estabelecimento de uma cultura do déficit de atenção na Sociedade Excitada, em que parte considerável das pessoas torna-se dependente de grandes cargas de estímulos imagéticos ou de medicamentos, como o metilfenidato, para “despertar” sentidos cada vez mais saturados. A hipótese sustentada é de que as teses, apresentadas em momentos distintos pelo filósofo alemão, complementam-se e partem de um denominador em comum: o avanço da indústria cultural por meio das redes sociais online e dos smartphones. Objetivando discutir as implicações dessa realidade para a formação docente, esta análise dialoga com o conceito de Halbbildung em Theodor W. Adorno e revisa diferentes estudos sobre o vício em smartphones e metilfenidato entre os universitários. Ao fim, defende-se a relevância de problematizar esse déficit de atenção (que surge nas tramas da indústria da cultura) como, também, um déficit de imaginação.
Palestra de abertura do Módulo II (Convergência de Mídias na Educação) do Curso de Extensão em Alfabetização e Produção de Materiais para Estudantes com Deficiência Sensorial e do Curso de Extensão em Alfabetização e Produção de Materiais para Estudantes com Deficiência Intelectual (ambos oferecidos pelo Nepales/Ufes e pelo MEC).
Vocês já repararam que a "atemporalidade datada" - por mais paradoxal que pareça - torna a os textos literários uma ferramenta extremamente potente e poderosa para refletir sobre assuntos muitas vezes complexos?
Na última semana ministrei uma palestra para a Pós-Graduação em Educação e Divulgação de Ciências do Ifes - Instituto Federal do Espírito Santo e escolhi usar Carlos Drummond de Andrade para iniciar uma reflexão teórica mais profunda sobre fake news, pós-verdade e halbbildung.
Apesar da distância temporal, as entrelinhas de "Dois Rumos" (presente no livro "Boitempo: Menino Antigo", de 1973) dizem muito (muito mesmo!) sobre o tempo presente, permitindo-nos reconhecer afetos e angústias compartilhadas pelo poeta itabirano.
Viva a Literatura como recurso didático! Viva a poesia como fonte de vida! Viva Drummond!
Em tempo: minha gratidão à Profa. Dra. Isabel Alencar pelo gentil convite para proferir a palestra no Ifes!
A Editora NUPEM/UFRJ realizará o lançamento online do livro "Imaginamundos: interfaces entre educação ambiental e imagens" no dia 03 de março, às 18h. A Profa. Dra. Juliana Barbosa Coitinho e eu participaremos apresentando um pouco mais sobre o capítulo "Reflexos da sociedade excitada no Ensino Superior: o vício em imagens e a supersaturação dos sentidos como obstáculos no ensino-aprendizagem de Bioquímica". O livro está disponível no site da editora e pode ser baixado sem custos clicando aqui.
O evento será transmitido no canal da editora e pode ser acompanhado no player abaixo:
Publicamos neste início de ano um importante artigo na Educação em Revista, periódico Qualis A1 da Universidade Federal de Minas Gerais. Segue abaixo o resumo e o link para a versão integral do trabalho, intitulado (Semi)formação no contexto das fake news e da pós-verdade na sociedade excitada – de Adorno a Türcke:
Resumo:
Este artigo problematiza o fenômeno relativo à produção e ao consumo de notícias falsas - fake news - no horizonte da crítica à indústria cultural e à Sociedade Excitada na “era da pós-verdade”, em que parte considerável das pessoas vicia-se tanto no consumo de estímulos imagéticos como na transmissão ininterrupta de mensagens audiovisuais. A hipótese da pesquisa sustenta que a lógica do mercado avança sobre o labor jornalístico, invade o âmbito privado da vida e institucionaliza, como ethos aceitável, a [re]produção de uma existência fake que faz par e nutre-se na semiformação - Halbbildung. O vigor da análise aposta na reatualização do conceito de formação - Bildung, no âmbito da educação escolar, capaz de contribuir para ampliar a compreensão sobre a lógica de funcionamento da máquina produtora de doses, cada vez mais viciantes, de choques visuais que excitam, entorpecem, minam os sentidos e a capacidade de crítica e autocrítica dos indivíduos.
Na próxima segunda-feira (25/01), às 9h, participarei da abertura do Módulo II do Curso de Alfabetização e Produção de Materiais para Estudantes com Deficiência Sensorial, realizado pelo Nepales/Ufes dentro da Renafor/MEC.
Sou professor formador na disciplina de Linguagem Audiovisual e, assim que for possível, vou disponibilizar aqui no meu blog todo o material que produzi com os parceiros do curso (cinco textos e um vídeo). São conceitos e discussões que buscam introduzir ao docente os principais aspectos da mediação audiovisual do mundo e que avançam em direção a uma proposta que busca incentivar esse tipo de produção como caminho formativo (o que inclui até a possibilidade de uma aula "convergente"). Todo o material perpassa uma perspectiva dialógica bakhtiniana e nosso ponto de partida é sempre o cinema como texto. Logo é uma oportunidade super bacana de ter contato com obras que fogem do mainstream hollywoodiano.
Caso queira conhecer um pouco mais do curso, confira a abertura pelo Youtube e fique ligado porque teremos a abertura de novas turmas este ano.
Segue, abaixo, a chamada para publicação de trabalhos no Dossiê 42 da Revista Contexto, da qual serei editor com os Profs. Drs. Robson Loureiro e Wécio Araújo.
A Revista Contexto, publicação vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Letras, com área de concentração em Estudos Literários, da Universidade Federal do Espírito Santo, classificada como B-1 no Qualis Periódicos da Capes (2013-2016), está recebendo textos para o número 42, referente ao período de julho a dezembro de 2022.
A seção Dossiê do número 42 (2022/2) receberá artigos sobre LITERATURA E ESCRITA LITERÁRIA NA EXCITADA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO. Além do dossiê, a seção Clipe receberá artigos, na área de Estudos Literários, de temática livre. Também serão aceitas submissões de tradução de artigos acadêmicos relacionados à área e inéditos em língua portuguesa. Os trabalhos deverão ser enviados pelo portal da Ufesconforme calendário abaixo.
Prazo para submissão de trabalhos
De 15 de janeiro de 2021 a 31 de julho de 2021
Envio dos pareceres aos articulistas
30 de outubro de 2021
Publicação do número 42
Dezembro de 2022
Editores
Emerson Campos Gonçalves (Universidade Federal do Espírito Santo)
Robson Loureiro (Universidade Federal do Espírito Santo)
Foi publicado no final do ano passado o livro "Filosofia para quê? A importância do pensamento filosófico para reflexões atuais", organizado por Monnique Greice Malta Cardoso (PPGE/UFES) e Sabrina Paradizzo Senna (PPGFIL/UFG).
Ao todo, o livro conta com 11 capítulos e 13 autores. Tive a alegria de assinar um dos capítulos ("Pedagogia histórico-crítica: brevíssimos apontamentos sobre
a contribuição filosófica de Saviani para a educação brasileira") com as Dras. Juliana Barbosa Coitinho e Tatiane Barbosa Coitinho. O trabalho é fruto do nosso curso de Complementação Pedagógica no Ifes/UAB.
Além disso, foi convidado para escrever o prefácio e fui, ainda, o revisor de Língua Portuguesa do livro. A obra foi publicada pela Editora Dialética e pode ser comprada no site deles (clicando aqui) ou nas principais livrarias do país.
No próximo 04/12 apresento no XXII Congresso de Estudos Literários "Literatura e Canção", organizado pelo PPGL/Ufes, o trabalho "Missa dos quilombos e elaboração do passado: resistência na obra de Milton Nascimento, Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra", onde discuto a importância da referida obra como elaboração do passado racista e escravagista brasileiro, bem como de resistência à Ditadura Militar. Confira abaixo o resumo do trabalho:
Objeto de diferentes investigações em múltiplos campos do conhecimento, como História, Antropologia, Literatura e Música (CANTON, 2009; SENRA, 2013; OLIVEIRA, 2015; CAMPOS, 2017; GARCIA; PÚBLIO, 2018), o disco Missa dos Quilombos, produção coletiva de Milton Nascimento, Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra, bem como a celebração que dele deriva, realizada em 22 de novembro de 1981, no pátio da Basílica de Nossa Senhora do Carmo, em Recife (PE), é considerado um marco de resistência do movimento negro durante a Ditadura Militar e uma das principais peças da retomada cultural após a extinção do AI-5. Neste trabalho, objetiva-se ampliar o olhar sobre a obra, tomando a Missa não apenas como um ato de resistência ao período em que foi composta/gravada, mas também de enfrentamento da história de violência e exclusão que marcou/marca a população negra no Brasil desde a diáspora africana até os tempos hodiernos. Assim, toma-se o conceito adorniano de elaboração do passado (Aufarbeitung der Vergangenheit) como caminho crítico-analítico para uma análise histórica e hermenêutica da obra frente sua época de produção, buscando apontar contribuições para a luta contemporânea de valorização da cultura negra e de elaboração da história de exclusão e desigualdade racial no Brasil.
Foi publicado pela Editora Nupem/UFRJ o belíssimo livro "Imaginamundos: Interfaces entre educação ambiental e imagens", organizado pelos professores Rafael Nogueira Costa, Celso Sánchez, Robson Loureiro e Sergio Luiz Pereira da Silva. Na obra, a Profa. Dra. Juliana Barbosa Coitinho e eu publicamos um dos principais trabalhos de nossa pesquisa sobre ensino de Bioquímica e a mediação da aprendizagem por imagens. Embora o estudo seja conduzido a partir da disciplina de Bioquímica, o capítulo amplia o debate filosófico e da educação de modo a contemplar as contradições de algumas estratégias de ensino-aprendizagem que dialogam com todas as áreas do conhecimento.
Para acessar o livro completo clique aqui e faça o download gratuito. Nosso capítulo é o "Reflexos da sociedade excitada no Ensino Superior: o vício em imagens e a supersaturação dos sentidos como obstáculos no ensino-aprendizagem de Bioquímica".
Confira abaixo a gentil apresentação escrita pelo professor Reinaldo Luiz Bozelli (Professor Titular em Ecologia na UFRJ) para o nosso texto:
Ei! Ei! Ei você leitor dedicado, viajando de forma frenética ou contida neste infinito de possibilidades desta obra tão real quanto imaginária, ao mesmo tempo real e imaginária. Ei você professor, às vezes cansado às vezes insatisfeito com o andamento das suas aulas, e por isto querendo mudar algo, mudar tudo. Ei você aluno, sedento de saber mais, deslumbrado com a bioquímica mas ainda tropeçando em compostos, ligações, proteínas, enzimas, no espaço, no tempo e nas formas. Ei você bioquímico da bancada, do mundo paralelo, do pedestal das descobertas cotidianas que circularão nas revistas científicas mais importantes mundo a fora. Ei você, apenas um curioso.
Achegue-se, ouse atravessar este capítulo. Aqui tem um tesouro, que não será difícil descobrir, que não será difícil possuir. Pegarão na sua mão e te mostrarão um montão de joias para a vida e você entenderá tudo. Trarão debates teóricos muito pertinentes e sem exageros. À sua frente estarão de forma clara os limites e as contradições quando nos excedemos em usar soluções educativas aparentemente testadas e aprovadas, sem perceber que serão lançadas em um mundo que já pode estar supersaturado, viciado até em determinados signos. E ainda segurando na sua mão, mas massageando muito seu cérebro e seu olhos afastarão um pouco e de forma sensata da cena recursos educativos que sempre julgamos infalíveis, para iluminar alternativas que já carregamos conosco. Não vou contar mais, se joguem, pois as joias serão suas. Quando atravessei, a excitação deu lugar ao deleite, eu sabia que utopia seguir e como faria: filosofar-imaginar-bioquimicar-filosofar-imaginar-bioquimicar...
Clique na imagem abaixo para acessar a íntegra da apresentação e do nosso debate dentro do Ciclo de Debates promovido pelo Nepefil (Ufes) e pelo Gefics (UFPB).
Prezad@s, é com muito prazer que compartilho nossa obra coletiva Isolad@s: reflexões artísticas e teórico-críticas sobre o isolamento social no contexto da pandemia. Trata-se de uma reunião de ensaios, artigos, poesias, prosas e ilustrações de 27 colaborador@s muito querid@s do nosso Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil/Ufes), vinculad@s a diferentes universidades do país (UFPB, UFBA, UFRJ, UFPI, Ufes, Ifes-Itapina, Ifes-Vitória, Ifes-Venda Nova do Imigrante, Ufla, Cefet-MG, IFMG-Governador Valadares) contribuem com ilustrações, poesias, contos, ensaios e artigos científicos. Fiquem à vontade para compartilhar o livro com amig@s e colegas de pesquisa. Ele está disponível para download gratuito no endereço http://livroisolados.blogspot.com. Espero que apreciem a leitura!
O Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil/Ufes) está promovendo com o apoio do Grupo de Estudos em Filosofia e Crítica Social (GEFICS/UFPB), o Ciclo de Debates Virtuais Humanidades, Educação e Sociedade Contemporânea.
Clique no link abaixo para fazer a sua inscrição e garantir o certificado de 60 horas. As vagas limitadas. Inscrições até 09/10/20.
Minha conferência (sobre "fake news" e "fake life") será no dia 26/10, às 19h. Amanhã (01/10), quem abre o evento é a Profa. Dra. Luciana Azevedo Rodrigues e o Prof. Dr. Márcio Noberto Farias, ambos da Ufla, que falarão sobre "Pandemia, mimesis e semiformação".
Na última quarta-feira, 17/09, ministrei a palestra "Fake life: convergência de telas, memes e lacração" para estudantes de licenciatura na Ufes. Para abrir o debate, parti de uma conversa sobre o Coringa interpretado pelo Joaquin Phoenix, afinal, se tem algo que aprendi nos tempos de jornalismo é que uma boa história só pode ser contada a partir da compreensão de um bom personagem. O papo foi tão bacana que, se tudo der certo, em breve vou compartilhar por aqui!
70 anos de TV no Brasil! Uma história que carrega faces que não podemos ignorar. Se por um lado - com suas séries e novelas - foi capaz de apresentar o poder da ficção como ferramenta de denúncia, reflexão e representatividade social, por outro incorporou em seus programas de ~amenidades~ formas de preconceito e exclusão que seguem enraizadas na sociedade brasileira; se por um lado apresentou coberturas jornalísticas responsáveis por transformações sociais importantes, por outro assistiu o crescimento de programas ~jornalísticos~ marcados pelo sensacionalismo, o fundamentalismo e a politicagem do ódio; se por um lado nos permitiu sonhar, por outro tratou de limitar o alcance. Contraditória? Claro. Como reflexo de nossa sociedade, não poderia ser diferente. Por isso, neste mês simbólico, ao invés da crítica pela crítica ou do elogio por 'likes', prefiro, dialeticamente, reconhecer a contradição na TV e, dentro dela, o enorme potencial educativo que segue latente... que nos próximos 70 anos saibamos explorá-lo melhor!
Sobre a foto: Uma foto dos tempos em que estive numa das TVs do Chatô seria mais simbólica, mas achei mais divertida a lembrança do repórter do impresso, de roupa amassada, participando após o expediente como entrevistador da mesa redonda num canal público.
Nos últimos dias 11 e 12 de setembro foi realizado o 15º Congresso Internacional da Abraji (este ano, como a grande maioria dos eventos, de forma virtual). O congresso contou com painéis e apresentações muito relevantes para quem busca possibilidades para um jornalismo de profundidade, com notório destaque para os temas "desinformação" e "jornalismo de dados", que praticamente dominaram os debates. Quem quiser acessar o conteúdo do congresso, corre que ainda dá tempo! As apresentações devem ficar disponíveis durante 30 dias com acesso pelo site da Abraji.
Terminam hoje as inscrições para o 1º Ciclo de Palestras do PPGBiq. Para participar do evento basta se inscrever em http://linktr.ee/ppgbiq. O evento, que acontece entre os dias 12 e 14 de agosto, terá transmissão pelo Youtube, sempre às 10h. Segue abaixo os cartazes de divulgação do evento com a programação completa e a palestra de abertura, com a Dra. Luciana Barbosa Coitinho.
Já está disponível na Amazon.com.br e na Amazon.com o "Convergência 'infinita' de mídias: um manual teórico para não jogar seu conteúdo jornalístico no lixo", livro que lanço pela Oyá Editora. Na publicação apresento um debate teórico ao qual dediquei grande parte dos meus esforços nos últimos dez anos. São conceitos e modelos fundamentais para quem quer unir com eficácia e responsabilidade diferentes conteúdos e linguagens na tela.
No primeiro momento, por conta do isolamento social (reforçando: fiquem em casa! 🏡), vou focar na venda do e-book 📱, que terá o preço fixo de R$ 20. Como sei que muita gente prefere o papel, também vou disponibilizar o livro de capa comum pela impressão da Amazon.com (KDP Print) no valor de US$ 8, que foi o mínimo que consegui para deixar o processo de venda/compra viável. Pelas simulações, o frete para o Brasil sairá por aproximadamente mais US$ 8, totalizando (livro+frete) cerca de R$ 80 no câmbio atual. Sei que fica pesado (minha ideia era comercializar o impresso pela metade disso), mas no contexto da pandemia foi a alternativa que encontrei para conseguir oferecer o impresso a quem se interessar.
O querido Joacles Costa publicou uma coluna com uma entrevista comigo onde falo um pouco sobre A morte do jornalista, meu primeiro livro de poesias e conto um pouco da minha jornada como escritor.
"Com a minha poesia busco sempre contar um “causo”. E, como qualquer contador de causos, minha intenção é sempre valorizar a experiência a partir da leitura, causando algum tipo de incômodo. Mas escrever é preciso, escrever é uma forma de resistência. Então, ao fim, eu diria que busco incomodar o leitor de alguma forma com os textos. Se ele se incomodar e, a partir desse sentimento, refletir sobre questões sensíveis da nossa existência sobre as quais não se atentava antes, acho que minha literatura deu certo (por mais pretensioso que isso pareça)".
Para ler a coluna completa no Em Dia ES, clique aqui.
A entrevista também foi repercutida pelo Jornal 24 Horas, de Angola. Confira aqui!
Saiu essa semana, pela Editora Oyá, o livro "Convergência 'infinita' de mídias: um manual teórico para não jogar seu conteúdo jornalístico no lixo", trabalho que reúne debates teóricos e dicas práticas que são fruto de mais de uma década de pesquisa intensa e de estudos dos processos convergentes. Depois farei outras postagens sobre o livro, com detalhes da venda (que será pela Amazon) e mais informações e pílulas do trabalho (que pretendo transformar em curso). Por ora compartilho apenas a felicidade com mais essa publicação!
Publicamos hoje, pela Revista Docência do Ensino Superior (ISSN: 2237-5864 / B1 em Ensino), o artigo "Revisão de conteúdos do ensino médio aplicados à Bioquímica: uma experiência contra evasão e retenção", onde discutimos os resultados do projeto de ensino desenvolvido no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Ufes. Para ler o artigo completo, clique aqui.
Estou disponibilizando dentro do projeto "Leitura Coletiva", a cada duas semanas, vídeos com análises de alguns ensaios que nos permitem problematizar os desdobramentos sociais da pandemia de coronavírus. Abaixo seguem os vídeos já publicados:
Vídeo 01 - Theodor W. Adorno - "Tempo livre"
Vídeo 02 - Achille Mbembe - "Necropolítica"
Vídeo 03 - Judith Butler - "O capitalismo tem seus limites"
Vídeo 04 - Slavoj Zizek - "Bem-vindo ao deserto do viral"
