terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

[Artigo] Vício em imagens, Metilfenidato e a Cultura do Déficit de Atenção - ISSN 2317-6628

VÍCIO EM IMAGENS, METILFENIDATO E A CULTURA DO DÉFICIT DE ATENÇÃO - IMPLICAÇÕES DA SOCIEDADE EXCITADA PARA A (SEMI)FORMAÇÃO DOCENTE

Emerson Campos Gonçalves
Universidade Federal do Espírito Santo / Pesquisador no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil) e Pós-Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL).

  • Juliana Barbosa Coitinho
    Universidade Federal do Espírito Santo / Professora Adjunta no Departamento de Ciências Fisiológicas (DCF/Ufes), Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia (PPGBF/Ufes) e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCFar/Ufes)
  • Robson Loureiro
    Universidade Federal do Espírito Santo / Professor Associado no Departamento de Educação, Política e Sociedade (DEPS/Ufes) e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/Ufes) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/Ufes)

RESUMO

Este artigo aproxima e entrelaça as teses defendidas por Christoph Türcke (2002; 2012) sobre o vício em imagens digitais e o estabelecimento de uma cultura do déficit de atenção na Sociedade Excitada, em que parte considerável das pessoas torna-se dependente de grandes cargas de estímulos imagéticos ou de medicamentos, como o metilfenidato, para “despertar” sentidos cada vez mais saturados. A hipótese sustentada é de que as teses, apresentadas em momentos distintos pelo filósofo alemão, complementam-se e partem de um denominador em comum: o avanço da indústria cultural por meio das redes sociais online e dos smartphones. Objetivando discutir as implicações dessa realidade para a formação docente, esta análise dialoga com o conceito de Halbbildung em Theodor W. Adorno e revisa diferentes estudos sobre o vício em smartphones e metilfenidato entre os universitários. Ao fim, defende-se a relevância de problematizar esse déficit de atenção (que surge nas tramas da indústria da cultura) como, também, um déficit de imaginação.

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