segunda-feira, 14 de maio de 2018

A repetição da história em "Fazenda Modelo", de Chico Buarque (V Semana de Letras do Ifes)


Resumo da Comunicação:

A repetição da história em "Fazenda Modelo", de Chico Buarque: uma alegoria válida para o Brasil pós-golpe/16

"Hegel comenta que todos os grandes fatos e todos os grandes personagens da história mundial são encenados, por assim dizer, duas vezes. Ele se esqueceu de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa" (MARX, 2011, p. 25). Replicada à exaustão por críticos e pelos marxistas mais ortodoxos, a célebre citação de Karl Marx ainda segue como potente pressuposto para a análise de nosso tempo, sobretudo quando consideramos o contexto de exceção e as inúmeras repetições e retrações históricas que marcam o Brasil após o golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016. No referido contexto, toma-se o livro "Fazenda Modelo" (1974), de Chico Buarque, escrito como alegoria à Ditadura Militar, como crítica possível ao Brasil pós-golpe/16. Nesse sentido, utiliza-se a Teoria Crítica da Sociedade para uma investigação hermenêutica da obra, desvelando diferentes continuidades entre os dois períodos que podem ser compreendidas a partir da "novela pecuária".

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